Bom… Resolvi postar esse poema porque, apesar de antiguinho, ele tem se mostrado um tanto quanto atual. Acho que expressa bem um novo velho momento! Espero que gostem… Abraços!
O amor não é perfeito
A vida é declínea
E o mortuário vem mais cedo
Para aqueles que sabem amar
Talvez o mundo ainda desconheça
As boas sementes
O bom terreno
E o fertilizante
Que fará crescer os bons frutos
Provindos do amor.
A vida é declínea
E o mortuário vem mais cedo
Para aqueles que sabem amar
Talvez o mundo ainda desconheça
As boas sementes
O bom terreno
E o fertilizante
Que fará crescer os bons frutos
Provindos do amor.
Mas agora vejo
Os olhos que eram cegos
Á verdade se abriram
De que me vale esta vida
Miserável e aflita,
Indigna, comuníssima?
Se os homens, a cada dia,
Tornam-se mais egocêntricos
Eu que vivi para os outros viverem.
Nesta vida só servi.
E o que ganhei!?
Noites de insônia
Por esta vida errônea.
Os olhos que eram cegos
Á verdade se abriram
De que me vale esta vida
Miserável e aflita,
Indigna, comuníssima?
Se os homens, a cada dia,
Tornam-se mais egocêntricos
Eu que vivi para os outros viverem.
Nesta vida só servi.
E o que ganhei!?
Noites de insônia
Por esta vida errônea.
Mas agora chega!
Sonhos nunca mais
Planos? Plano funerário
Para sepultar meus sonhos,
Um lado (Emocional)
Que está por perecer.
Para o enterro de minhas poesias,
Fruto de sonhos que não mais terei.
E a sepultura não virá a mim
Pois este corpo que me sustenta
Tornou-se um jazigo há vários anos
Jazigo de meu coração e de minha alma.
Sonhos nunca mais
Planos? Plano funerário
Para sepultar meus sonhos,
Um lado (Emocional)
Que está por perecer.
Para o enterro de minhas poesias,
Fruto de sonhos que não mais terei.
E a sepultura não virá a mim
Pois este corpo que me sustenta
Tornou-se um jazigo há vários anos
Jazigo de meu coração e de minha alma.
Despeço-me da vida hoje,
Limeira, 01 de maio de 2002.
Deixando como herança
A alegria - meu canto,
As poesias - meu encanto.
Espero que isso seja útil
Para jovens que, como eu,
Têm existência inútil.
Limeira, 01 de maio de 2002.
Deixando como herança
A alegria - meu canto,
As poesias - meu encanto.
Espero que isso seja útil
Para jovens que, como eu,
Têm existência inútil.
Acaba de ser sepultado
Quinca,
Mais uma marionete
Que se enforcou com seus barbantes.
Quinca,
Mais uma marionete
Que se enforcou com seus barbantes.
Limeira, Maio de 2002.
QUINCA