Blog do Quinca

segunda-feira, 30 de maio de 2011

POEMA DE DESPEDIDA

Bom… Resolvi postar esse poema porque, apesar de antiguinho, ele tem se mostrado um tanto quanto atual. Acho que expressa bem um novo velho momento! Espero que gostem… Abraços!


O amor não é perfeito
A vida é declínea
E o mortuário vem mais cedo
Para aqueles que sabem amar
Talvez o mundo ainda desconheça
As boas sementes
O bom terreno
E o fertilizante
Que fará crescer os bons frutos
Provindos do amor.

Mas agora vejo
Os olhos que eram cegos
Á verdade se abriram
De que me vale esta vida
Miserável e aflita,
Indigna, comuníssima?
Se os homens, a cada dia,
Tornam-se mais egocêntricos
Eu que vivi para os outros viverem.
Nesta vida só servi.
E o que ganhei!?
Noites de insônia
Por esta vida errônea.

Mas agora chega!
Sonhos nunca mais
Planos? Plano funerário
Para sepultar meus sonhos,
Um lado (Emocional)
Que está por perecer.
Para o enterro de minhas poesias,
Fruto de sonhos que não mais terei.
E a sepultura não virá a mim
Pois este corpo que me sustenta
Tornou-se um jazigo há vários anos
Jazigo de meu coração e de minha alma.

Despeço-me da vida hoje,
Limeira, 01 de maio de 2002.
Deixando como herança
A alegria - meu canto,
As poesias - meu encanto.
Espero que isso seja útil
Para jovens que, como eu,
Têm existência inútil.

Acaba de ser sepultado
Quinca,
Mais uma marionete
Que se enforcou com seus barbantes.

Limeira, Maio de 2002.
QUINCA

Um comentário:

  1. Hummmmmmmmmm...Me lenbro MUITO BEM desse poema e dessa sua fase pois era uma época que estávamos ligados,uma amizade como nunca se viu...Confesso que ele me entristece,não gosto dele pois ele mostra você de uma maneira que não quero ver,não gosto...Fico triste em saber que esses momentos voltam a assombrar...Qq coisa estou aqui...sempre viu?!!Beijão!

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