Blog do Quinca

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS…

NatalÉ no finito das coisas que vejo o infinito da vida... Na simplicidade da vida que encontro respostas para aquilo que ficou sem entendimento... Na amplitude de meus erros é que encontro acertos que compensam toda forma de sofrimento passível de existência. Mais um ano chega ao fim, simples como se fosse apenas mais um dia, mas com erros e acertos que me fazem sorrir ao cair da tarde.


O natal é um evento singelo na sua concepção, mas extremamente expressivo quando se fala na importância de sua celebração. É o aniversário mais esperado do ano, a festa mais badalada, o concerto mais sensível... É a valsa mais querida entre todos os outros 364 ou 365 dias do ano. É Cristo o dono desse glamour, e é ele o responsável por todo frenesie que vivemos em tempos de festas natalinas, mesmo que poucos se lembrem da real celebração desta data.


Que o natal possa ser referência para a conquista de novos anos ainda melhores, mas vistosos, justos e vitoriosos. Que a luz do Natal possa nos lembrar da verdadeira luz, além de convergir a todos para os caminhos do bem e da justiça.
Que este ano novo seja de verdade e para a verdade que esse mundo necessita. Que nossas conquistas sejam merecidas e que o suor do trabalho se torne nosso banho da vitória. Que as dores e o cansaço das batalhas sejam suficientes para nos mostrar o quão difícil é ser justo e honesto, e que a satisfação do descanso pós-fadiga nos mostre o quanto valeu a pena ser bom.
An novo


Que neste natal possamos ser melhores, já que Cristo nasce em nós e que em 2012 nossos sonhos se realizem e que nossas batalhas não terminem, pois belo e interessante não é o destino, mas sim a caminhada!!!


São os votos do amigo de hoje, de ontem e de sempre, de perto ou de longe, mas sempre presente! Grande abraço!!!


QUINCA

domingo, 27 de novembro de 2011

O HOMEM POR TRÁS DO MENINO...

Chega um dia em que olhamos para trás e descobrimos que tudo foi bem pouco e que o pouco foi praticamente nada. É como se tudo o que realizamos significasse bem menos do que todo o valor que dedicamos a isso. É como se muito do que fizemos tivesse ficado inacabado, sem solução ou sem um fim. É como se todas as noites não tivessem terminado. Como se não houvesse alvorada...

Sem ter certeza de que a verdade era realmente certa, e ainda desconfiado de que o erro na verdade não existisse, tentei conter-me... Em vão, sem teogonia e sem um mísero vestígio de que um dia eu estivesse certo. Sem sinal algum de que minha verdade era correta, já que o erro sempre havia me perseguido.

Num único suspiro me encontrei quando ainda não havia me perdido. Estava eu desnudo de maldades, ao revés do acaso e numa época que em nada me era familiar. Era eu, quando somente eu era suficiente. Um menino vadio, sem um trocado sequer. Sem a malícia que mais tarde me faria companhia... Sem o medo que um dia tomaria conta de mim.

Os únicos atos que reconheci foram aqueles que me atormentam até hoje... E como se nada mais importasse, nem mesmo a felicidade, o universo me tomou pelos braços e me colocou de fronte a tudo e a todos. Cada sorriso extraído sem responsabilidade, cada lágrima arrancada sem merecimento e todos os sonhos mumificados pelo olhar imaturo de um parvo sem consciência... Tudo isso conduzia minha alma a um arrependimento voraz, sincero, tímido e retraído. Era como se o pedido de perdão saísse mudo de minha boca, mesmo que meu espírito gritasse dentro de mim...

Chega um dia... Um dia após o anterior! Acordo. Sem jeito, sem graça e ainda cansado da epifania recebida tento solidificar o que minha alma gritou incessante. Em vão novamente me aquieto. Sou pequeno demais... Covarde demais... Então eu volto a dormir!


Americana, 28 de Novembro de 2011.

QUINCA

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Um pouco "de Eu"...

 
Um pouco mais de mim, e eu seria nada... Nada mal pensar assim, já que tanto faz ser escudo ou ser espada, ser partida ou ser chegada, ser tudo quando tudo é nada. A essência das coisas somente nos muda por dentro, como se dentro não houvesse nada. Real é saber quem sou eu, ainda que isso não leve a nada.


Um pouco mais de mim e eu seria nada do que eu era antes. O mundo é um pedaço de pano que jogado ao vento segue sua trajetória. Indiscutível a necessidade nossa de ser mais... Mas o quê? Ser mais que os outros não é necessariamente ser mais. Às vezes, a comparação com o mundo pode ser menos, muito menos do que eu realmente posso. Quando se trata de nós o “eu” é sem razão...


Um pouco mais de nada e eu seria eu! Seria a mesma causa, o mesmo desatino acelerado em forma de limbo. Ainda que o Olimpo fosse certo, é certo que não haveria um manto limpo, que cobrisse com alvura nossas incertezas. Não quero Glórias incertas ou certas inglórias. Eu quero um pedaço de mim que me faz eu. Eu quero  aquilo que não se espera de ninguém...


Um pouco de mais e mais nada seria eu. Tanto pra tão pouco, e o que espero não virá a cavalo, nem tampouco de metrô. Espero a vida que só se inicia na caminhada, pois felicidade é vida. Quem sabe assim o "Eu" se espelha em mim... Pois aí o outro continuará sendo um terceiro.
 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Seja Aprendiz do Sucesso!

               A palestra da Marina Erthal, ganhadora do programa de televisão - Aprendiz Universitário, vai movimentar Americana. A palestra é realizada pela UNISAL e recebe o apoio da ACIA.

Participe também...

Seja VOCÊ Aprendiz do seu próprio sucesso!!!


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Boa Vista e Equifax se unem, fortalecendo ainda mais as atividades do SCPC no Brasil…


          O que começou tímido e recatado agora avança a passos largos e concisos. A criação da Boa Vista Serviços S/A, no ano passado, foi uma nova fase para o mercado de crédito brasileiro, que passou a contar com um novo personagem dentre as empresas de informação comercial. Apesar de uma nova cara, a Boa Vista segue atuando com a mesma seriedade e confiabilidade que o SCPC demonstrou durante mais de 60 anos, porém com perfil mais arrojado e assertivo.


          Agora mais um capítulo está sendo escrito no cenário das empresas de informação de crédito. Hoje foi anunciado, oficialmente, que a Boa Vista está assumindo a as operações da Equifax do Brasil, fortalecendo ainda mais o maior Bureau de Crédito do Brasil, o SCPC. Além disso, a Boa Vista é a única rede de informações genuinamente brasileira, o que amplia a confiabilidade nas informações.

          Estamos num novo momento da história do mercado de crédito no Brasil... É a história sendo reescrita neste segmento fundamental para toda a economia nacional. Cronologicamente falando podemos citar a criação da Boa Vista Serviços S/A, em seguida a aprovação do tão aclamado Cadastro Positivo e agora esta fusão fantástica entre estas duas grandes empresas. São novos fatos que desenham uma nova projeção para o futuro do mercado de crédito.

          Mas o que o mercado ganha com isso? A rede de informações do SCPC, que já era a maior, fica ainda mais consistente. A tecnologia adiquirida com a fusão resultará em grandes benefício como: agilidade e assertividade, além de maior segurança na informação prestada. Estamos falando de 1,2 Milhão de clientes diretos e indiretos, que resultam em mais de 7 Milhões de consultas por dia. São produtos e soluções voltados para análise de crédito, gestão de inadimplência, gestão de carteira e para Marketing e Vendas.

          Certamente estamos diante de um novo momento, de uma nova estrutura que será capaz de revolucionar os sistemas de informação para concessão de crédito. A Boa Vista se posiciona, ainda com mais força, como a maior e mais genuína empresa brasileira de informações comerciais, focando fortemente a implantação do recém aprovado Cadastro Positivo. Essa é, sem dúvida alguma, uma ótima notícia para as indústria, para o varejo, prestadoras de serviços, para o mercado e para os cidadãos, que só tendem a ganhar com os resultados desta fusão.


Americana, 01 de Junho de 2011.


QUINCA

Fontes:
Boa Vista Serviços S/A
Isto É Dinheiro
G1 Economia
O Globo Economia

segunda-feira, 30 de maio de 2011

POEMA DE DESPEDIDA

Bom… Resolvi postar esse poema porque, apesar de antiguinho, ele tem se mostrado um tanto quanto atual. Acho que expressa bem um novo velho momento! Espero que gostem… Abraços!


O amor não é perfeito
A vida é declínea
E o mortuário vem mais cedo
Para aqueles que sabem amar
Talvez o mundo ainda desconheça
As boas sementes
O bom terreno
E o fertilizante
Que fará crescer os bons frutos
Provindos do amor.

Mas agora vejo
Os olhos que eram cegos
Á verdade se abriram
De que me vale esta vida
Miserável e aflita,
Indigna, comuníssima?
Se os homens, a cada dia,
Tornam-se mais egocêntricos
Eu que vivi para os outros viverem.
Nesta vida só servi.
E o que ganhei!?
Noites de insônia
Por esta vida errônea.

Mas agora chega!
Sonhos nunca mais
Planos? Plano funerário
Para sepultar meus sonhos,
Um lado (Emocional)
Que está por perecer.
Para o enterro de minhas poesias,
Fruto de sonhos que não mais terei.
E a sepultura não virá a mim
Pois este corpo que me sustenta
Tornou-se um jazigo há vários anos
Jazigo de meu coração e de minha alma.

Despeço-me da vida hoje,
Limeira, 01 de maio de 2002.
Deixando como herança
A alegria - meu canto,
As poesias - meu encanto.
Espero que isso seja útil
Para jovens que, como eu,
Têm existência inútil.

Acaba de ser sepultado
Quinca,
Mais uma marionete
Que se enforcou com seus barbantes.

Limeira, Maio de 2002.
QUINCA

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Você é uma Pessoa Apaixonante???

Fala pessoal… Não costumo postar nesse Blog textos que não são próprios, mas esse merece muito estar aqui hoje. Fala das pessoas, e das pessoas que não sabem ser pessoas também.
Acho muito válida a leitura e reflexão! Fiquem a vontade para comentar, argumentar ou criticar. Abraços!


QUINCA

Você é uma pessoa apaixonante!?

Creio ser essencial, antes de qualquer coisa, conceituar esse adjetivo – “apaixonante”. Claro que cada pessoa tem suas próprias referências para considerar uma outra como tal ou não. Porém, algumas características e comportamentos universais costumam definir alguém assim…

 


De modo que, se você for alegre, bem-humorado, positivo, amigável, bom ouvinte, sincero, leal, carinhoso, atencioso, evitar preconceitos de qualquer ordem e praticar a gentileza, muito provavelmente será considerado uma pessoa apaixonante.

 

Então, agora, partindo do pressuposto de que sabemos muito bem diferenciar uma pessoa atraente de uma repelente, sugiro uma importante reflexão: você tem se comportado como uma pessoa namorável, encantadora e capaz de corresponder às melhores das intenções de alguém que pretende experimentar um relacionamento maduro? E se sim, tem realmente reconhecido isso tudo em você?

 

O que tenho observado em muitas pessoas que de fato tem um enorme potencial para serem apaixonantes é que elas simplesmente não se dão conta disso, não acreditam em si mesmas. Não reconhecem o melhor que existe nelas. E assim, relacionam-se como se não fossem merecedoras dessa reciprocidade.

 

Explico: em contato com o outro, especialmente num encontro afetivo, essas pessoas cuja autoestima encontra-se capenga, criam uma dinâmica que só posso chamar de “miserável”. Comportam-se o tempo todo, como se tivessem de mendigar amor, implorar atenção. Como se precisassem, desesperadamente, do reconhecimento do outro para não morrer de solidão.

 

E sabe o que é pior? Em geral, não conseguem o que mais querem. A estratégia, de tão pobre, não funciona, porque a gente atrai o que transmite. E se você transmite, mesmo que sem perceber, a ideia de que não é apaixonante, atrairá pessoas que também não são, ou que também não se reconhecem. E ambos seguem alimentando essa dinâmica do “amor miserável”.

 

Cobram-se cada vez mais, dão-se cada vez menos e ganham, na mesma medida, uma carência cada vez mais profunda. Destroem-se lenta e mutuamente, consumindo suas energias na tentativa de, enfim, merecer mais uma migalha de amor.

 

Se você quer se livrar de qualquer indício desse tipo de dinâmica e investir, firme e seguramente, num comportamento que lhe garanta a aproximação de pessoas tão especiais quanto você, sugiro que comece a desenvolver um olhar mais autêntico e genuíno para si mesmo. Algo como usar a inteligência para calibrar o coração e, assim, passar a ter pensamentos, sentimentos e ações que lhe rendam aquele amor gostoso que você tanto quer e merece viver. E saiba que pessoas namoráveis e apaixonantes preenchem alguns requisitos básicos:

 

- Realmente gostam de si, e se tem algum detalhe que lhes desagrada, tratam de aprender a ser e fazer diferente.

 

- São humildes e muito simpáticas, mas completamente cientes do quanto merecem e, portanto, não aceitam migalhas.

 

- Não insistem numa relação miserável por mais tempo do que o suficiente para se darem conta de que não é isso que querem.

 

- Sabem aproveitar sua solteirice, divertir-se com os amigos e fazer valer a máxima “antes só do que mal acompanhado”.

 

- Transformam as relações que não deram certo em valiosos aprendizados e crescem com as dores, em vez de se fazerem de vítimas e ficarem se lamentando aos quatro cantos.

 

Enfim, ser uma pessoa namorável, apaixonante e que vale a pena, é resultado de autoconhecimento, amor próprio e muita sensibilidade para se dar conta do que você tem de melhor e, especialmente, do que ainda tem a aprender e amadurecer.


(Autor Desconhecido)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

"A Flor Mais Grande do Mundo" - José Saramago

Fala meu povo... Muito tempo sem postar né...
Tem um post novinho e atrasado que começa com o vídeo de "A Flor Mais Grande do Mundo" de José Saramago, depois uma poesia sobre o vídeo e um texto final!

Pra quem gosta deste tipo de coisa, acho que ficou legal.



Textos baseados na obra “A flor mais grande do mundo” de José Saramago.


Tema:   “E se as histórias feitas para as crianças fossem de leitura obrigatória para os adultos? Seríamos realmente capazes de aprender aquilo que há muito tempo temos ensinado?”
  

O QUE EU ENTENDO...



Um conto contado a alguém

É um ponto pintado no além...

É um canto encantado por luz...

Um sonho que às vezes reluz.


Mas nunca soubemos ser gente

Ou olhar quem viesse à frente.

Se hoje propagamos desatinos

Até quando teremos destino?



Um pingo de luz, um conto cantado.

Um sonho pintado por um mero lapuz.

Nenhum novo conto se tem esperado...



Nenhuma verdade se deduz

Quando a hipocrisia varonil

Contamina o pensar infantil.




Os versos sintetizam acima o que as palavras tentarão explicar logo abaixo... Seria outra forma de induzir o que penso ou de entender o que quero?

Neste imenso cotidiano, repleto de exemplos maldosos, são inverdades o que mais cultivamos. Contar histórias infantis, de certa forma, seria um feito fácil se mantivéssemos o coração puro e a mente sã. Contudo, analisando além do que queremos olhar, veremos como o ser-humano conseguiu inviabilizar algo que nascera conosco e que deveria ser prática diária – A ternura. Não temos mais paz, porque perdemos a capacidade de praticá-la, e não pela sua extinção, apesar de ser a explicação mais visível.



No começo o homem queria coisas pequenas, mas no fundo não se tratava do que ele queria, mas do quanto... Não bastava viver em grupos, ter comida e água, precisávamos de mais. Não bastava ter roupas e calçados confortáveis, além de poder cultivar nosso próprio alimento, precisávamos lucrar com isso. Não bastava ter dinheiro para alcançar lazer e atenção, precisávamos ter poder, sobre o nosso meio e sobre o meio dos outros também. Sob esta ótica, podemos ver que as histórias infantis continuam as mesmas, mas a ambição e o egoísmo humano nos levaram a interpretar as coisas ao nosso modo, e não como deveriam ser.



João e Maria continuam os mesmos, os interesses é que mudaram... Enquanto antes o que buscavam era aventura e muitos doces, atualmente eles querem é “comer a casa do outro”. A Chapeuzinho Vermelho não quer mais levar os doces pra vovó, ela quer é provocar o Lobo Mau, aquele danadinho... A bruxa má virou meu chefe, minha professora, meu colega de trabalho (- Ah! Aquele puxa sacos...) e até mesmo minha família. Se, nos dias atuais, é assim que vemos as histórias, como poderemos passa-las com os valores corretos? Quando será possível transmitir: Cooperação, compaixão, disciplina, respeito, amor e amizade, dentre tantos outros pilares da civilização?



Sabe... Ainda que os adultos fossem obrigados a ouvir, a ler e a aprender sobre as estórias infantis, estes não seriam mais capazes de tirar bom proveito destas histórias, muito menos colocá-las em prática. É nosso meio de vida que está sendo posto à prova. É meu jeito “sozinho” de “ter” que estão contestando... Não acredito que exista remédio para esta situação. Thiago de Mello, grande poeta, tinha razão em desejar tudo o que escreveu em “Os Estatutos do Homem”, até porque seria talvez uma solução para esse mundo ingrato. Se bem que, ao analisar friamente, daríamos um jeito de transformar este afã da sociedade em outra fábula ou, quem sabe, numa nova falácia, onde entenderemos aquilo que desejarmos e transmitiremos somente aquilo que nos interessar.



Americana, 25 de Abril de 2011.


QUINCA